A fotografia é a condensação de muitas variáveis além do espaço-tempo. Nesta arte encontramos uma espécie de laboratório onde a infinitude do tempo é eliminada em fração de segundos, restando as evidências das leis da natureza coaguladas com ferramenta extremamente poderosa, as lentes da câmera da retina. A retina é o maior instrumento de captação das evidências das leis da natureza. Coagulamos instantâneos vividos que poderão se perpetuar além do espaço-tempo da consciência humana.
O artista da cura é o indivíduo capaz de penetrar no instantâneo ativo frente ao doente em consultório e quebrar a paridade das interações estabelecidas alcançando o âmago daquele ser, independentemente da capacidade de transmissão verbal. Os acontecimentos deixam fotografias indeléveis na consciência e na memória humana. As vivências mais estáveis, sejam boas ou não, conectam as estruturas mentais intercambiando os resultados e fixando flaschs ou orientações aleatórias. Estas informações advindas do espiritual, da genética e epigenética transformam a realidade cotidiana. Este filme pode ficar cada vez mais impregnado de impressões perceptíveis ao homeopata atento, este será o padrão fundamental emitido, o instante fotográfico a ser captado levando à escolha melhor frequência símile.
Prof.ª Eliete M M Fagundes