Sabemos da grande falta de sangue nos bancos de doação especializados, não só no Brasil, mas em praticamente todos os países. Sabemos da importância vital deste ato de amor e doação. Eu fui doadora por um curto período da minha vida, quando bem jovem e isso me dava a sensação de mais vitalidade física além de saber que estava ajudando meus semelhantes, pois sou O+, doadora universal. Esta prática não pode ser adotada para todos os tipos de indivíduos assim como também não deve ser feito regularmente porque o organismo se habitua e pode gerar alguns transtornos a médio e longo prazo, dependendo de cada pessoa.
A constituição e biotipo de cada pessoa deveria ser avaliada para determinar a regularidade ideal para a doação, prevenindo possíveis transtornos. Quanto mais jovem, saudável, com regime de vida equilibrado, alimentação balanceada e prática de esportes habitualmente, melhor indicado para fazer a doação. O ideal seria selecionar as pessoas bem humoradas, não alcoolistas, nem fumantes, sem antecedentes de doenças graves na família e não apenas as não detectadas com maiores problemas nos exames preliminares.
Porém, esta descrição é a da extrema perfeição de doador. Infelizmente, a realidade é muito triste e desconcertante em nosso país. Pessoas morrendo diariamente por falta de sangue adequado nos bancos e pessoas doadoras doentes em níveis energéticos, desarmonizadas, muitas doando apenas visando o valor que lhe pagam.
Precisamos de mais consciência nas escolas, campanhas em todos os setores da sociedade. Assim como hospitais ou clínicas particulares. O governo deveria fazer campanhas em estádios de futebol antes dos jogos, em shows, em eventos, faculdades, onde hajam pessoas jovens e saudáveis, isso seria grande avanço para melhorar o nível nacional da qualidade do sangue doado e aumentar os estoques nos bancos.
A pessoa recebe o sangue e sua vida é salva. Isso é importante, porém, posteriormente, pode desenvolver doenças que não possuía antes. Isso acontece porque o DNA do doador é incorporado ao DNA do receptor, não em todos os casos, mas em determinados tipos de pessoas, dependendo das características de quem doa e de quem recebe. O receptor está profundamente fragilizado em todos os sentidos e se submete a carga de energia muito diferente e normalmente mais forte, mesmo sendo grupos compatíveis. Se for um padrão bem mais forte, a influência é recebida passivamente pela consciência mais frágil de forma em geral.
Quanto mais diferentes forem os padrões, maior a tendência das desarmonias serem repassadas.
Espero que em um futuro não muito distante a homeopatia seja usada em clínicas, hospitais, etc.. também com essa finalidade de harmonizar o padrão do doador e do receptor aumentando o grau de compatibilidade, embora ainda seja totalmente utopia e algo fora do contexto da saúde mundial. Porém, afirmo que é possível e totalmente viável este procedimento. Os benefícios que podem daí advir serão inimagináveis para a saúde de todos os envolvidos e para o bem estar geral das populações.
Professora Eliete MM Fagundes