HOMELOGIA – do grego Hómoios + Logos – ”semelhante + estudo, conhecimento, ciência” – CIÊNCIA DOS SEMELHANTES –
A lei dos semelhantes, já citada e em vários manuscritos desde o início da escrita cuneiforme. Os registros dos princípios espirituais, morais e éticos das primeiras culturas como a suméria, egípcia, romana, etc., podemos vê-los condensados e ampliados no princípio dos semelhantes e da infinitesimalidade. Estes conhecimentos são milhares de anos anteriores aos livros sagrados do cristianismo, induísmo, budismo, islamismo, etc. Um exemplo da eternização através da escrita, do conceito milenar do espelhamento pela similitude, é a frase na entrada do oráculo de Delfos- Grécia: “Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e as estrelas.”
Hipócrates, Paracelso já a utilizavam e foi popularizada por Hahnemann. Hoje, Dia 22/11/2023, está sendo elevada ao patamar de Ciência Universal.
Desde o surgimento dos primeiros indícios de vida na Terra, as informações transportaram-se e agruparam-se por afinidades da mesma natureza. Existe semelhança funcional e vibracional entre todas as espécies de todos os reinos materializados. A diferença maior é no tipo de codificação do DNA de cada ser vivo, porém até as funcionalidades seguem certa integralidade universal no genoma, como reflexões rotacionadas.
Da mesma forma, a complexidade biológica do Cosmos inicia-se na potencialidade da chamada energia escura e de seus sistemas estendidos de combinações, em determinadas faixas de vibração.
Lá estão compilados os alinhamentos informacionais com variações simétricas ou não, porém similares e significativas, em determinadas faixas de vibração.
Ampliam-se além dos limiares de qualquer imaginação matemática.
Assim como a infinitesimalidade da homeopatia, não existem números suficientes para gerar a cartografia das interações da Homeologia sem cairmos na artificialidade das fronteiras arbitrárias da mente humana.
Tecnicamente, existem pré-configurações das probabilidades contribuidoras para a formação contínua de grupos de estados excitados semelhantes. Quando a linguagem inicial é mais dessemelhante, pode haver quirilidade. As conexões destes ingredientes essenciais necessitam de verificabilidade das verossimilitudes internas e externas. As proporções dos principais atributos destas equações e teoremas que desencadearão as reações prováveis para a geração das características homólogas possuem independência conveniente. Multiplicam-se e disseminam-se nas multidimensionalidades. Assim as matrizes incógnitas originam no laboratório galáctico a materialização dos eventos em ressonância com os comportamentos dos potenciais compostos indutores modeladores. Estes contribuirão para a criação das condições favoráveis à vida.
O desenrolar da formação destas novas estruturas universais é como se envolvesse e ocorresse na escala de interações da autocorreção de erros dos códigos legítimos percebidos pelo DNA. Ora veem-se formulas com instruções paradoxais, ora básicas ou rudimentares, como algo próximo ao intercâmbio de fótons pareados pela similitude pela força fraca ou a fusão nuclear ou a microscopia de força atômica, etc.
Quando uma reação frequencial sobrepõe-se a outra análoga, mesmo aleatoriamente, as ligações rearranjadas produzem sinais cada vez mais amplificados como que avisando a detecção dos símbolos originais. Estas pequenas correntes sutis são geradas a partir de receptadores informacionais fundamentais. Estes irão ligar cadeias de simulações embrionárias de grandes eventos, como a preparação da composição de galáxias, os primeiros organismos quimioautotróficos ou fotoautótrofos dependendo do planeta e da banda de mesma categoria.
Aglomerados de blocos combinados de forma semelhante são observados em praticamente todos os eventos, criptografados, decifráveis, exatos, incompletos, dos mais simples aos mais complexos, independentemente da proporção métrica. De agregados de bósons, átomos, a conjuntos de universos consubstanciados ou abstratos. Também é de forma equivalente que, como seres vivos, capturamos energia produzindo alimento, através da identificação da similaridade de comprimentos de ondas pelo DNA. O potencial de ação símil do sistema ou organismo desencadeia fatores facilitadores para a manutenção da homeostase, diminuindo com êxito os estressores estéreis a evolução.
Por estas propriedades básicas de codificação, transmissão e distribuição de probabilidades de eventos símiles sincrônicos e os resultados concretos materializados no estado puro da natureza, a Lei dos Semelhantes pode ser considerada Lei Natural Universal. A HOMEOLOGIA será ciência reconhecida no futuro, auxiliará na decifração das mensagens enigmáticas das mais variadas áreas do saber humano, amplificará as experiências individuais e coletivas, sejam físicas ou conscienciais.
Estas interligações, correlações, emparelhamentos possuem estado onipresente. Independentemente do nível, geram multiplicidades de causas e efeitos, singularidades e sincronicidades. Conectam a autenticidade da verossimilitude de fenômenos reais ou inexistentes, seja no Cosmos ou na mente humana.
Na Bíblia em Gênesis 1:26 Deus diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
No oráculo de Delfos,
Hipócrates (Grecia – 460 a.C.-377 a.C.) – Similia Similibus Curantur”
“A doença é produzida pelos semelhantes e, pelos semelhantes que se administra ao paciente, volta da doença à saúde. A febre é suprimida por aquilo que a produz e é produzida por aquilo que a suprime. O que produz a estrangúria que não existe, cura a estrangúria que existe.”
Paracelso (Suiça-1493-1541)
“O que produz icterícia também cura a icterícia e todas as suas espécies. De maneira igual, o remédio que curará a paralisia deve proceder daquilo que a causa; e nesse sentido agimos de acordo com o método de cura pelos arcanos.” (Paracelso)
Hahnemann – (Alemanha 1755- 1843)
Após pausa na profissão devido à crise vivida pelos fracassos na medicina e traduzir sobre Quina off., começou a tratar os pacientes pela Lei dos Semelhantes. Em 1796 inicia-se a homeopatia e publica o: Ensaio sobre um novo princípio para averiguar os poderes curativos das substâncias medicinais.
BIBLIOGRAFIA – Houaiss, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Ed. Objetiva. 1ª Edição. Rio de Janeiro. 2001.