As escolas precisariam conhecer a visão homeopática para mudarem de rumo. Continuamos neste mesmo modelo educacional remontando a milhares de anos atrás. Adultos ainda conseguem discernir sutilezas na hora de aprender, levando-os a ter melhor aproveitamento. Porém as crianças, não possuem este desenvolvimento intelectual para tamanha diferenciação e análise dos conteúdos apresentados, para a absorção do que realmente convém ao seu momento atual de vida.
Essa falta de discernimento e maturidade faz com que as crianças sintam-se aprisionadas em sistemas distanciados da realidade interna, da sua geração já mais adaptada às mudanças extremamente rápidas. As reações de ansiedade, inquietação, irritabilidade, insatisfação neste caso são as mais comuns.
Estes sintomas são rotulados como distúrbios de comportamento, hiperatividade, ou seja, doenças emocionais e desarmonias mentais. O sistema doente tende a gerar mais doenças. O consumo desenfreado de drogas lícitas é ministrado cada vez mais em faixas de menor idade da população.
Uma das funções primordiais do diretor de escola é conscientizar-se dos equívocos das políticas de educação, principalmente, para os mais vulneráveis como crianças e adolescentes. Também a incansável participação na busca por reestruturação em todos os níveis. A reforma radical deveria priorizar um modelo de estimulação dos potenciais individuais em detrimento do que vivenciamos hoje.
A educação integral, através do conhecimento das potencialidades e predisposições mostrará seu papel de agente dinâmico no processo evolutivo da sociedade. É o que a Homeopatia pode ajudar a proporcionar, justamente, porque prioriza o autoconhecimento individual.
Desta forma, ocorre o processo de autodescoberta de si e da responsabilidade para com o outro e para com o meio comum em que vivemos.
Prof.ª Eliete M M Fagundes