No ato solene efetuado pelos médicos, “Juramento de Hipócrates”, está bem claro ser o exercício da medicina missão de vida detalhadamente traçada pela pessoa. “Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade…” Vemos nesta citação inclusive o delineamento das regras de convivência, reiterando a necessidade da prática da ética ser imprescindível dentro e fora do consultório.
Seguir a filosofia de Hipócrates, dos valores morais, comportamentais e dos princípios de integridade intrínsecos à carreira tão nobre, em hipótese alguma deve ficar em segundo plano.
Pessoas com temperamento mais altruísta ou emocional atualmente apresentam mais dificuldades para seguir o ritmo imposto pela sociedade médica e indústria farmacêutica. O perfil de temperamento mais comum na medicina é do racional adaptável. Este tipo costuma colocar menos sentimento e harmonia em ações médicas onde estas deveriam estar presentes. A arte de curar, denominação empregada por Hipócrates e Hahnemann para o exercício de tão sublime e grandiosa incumbência humana, não é seguida por todos.
Prof.ª Eliete M M Fagundes
