A mente aberta, lúcida, “descomplica” o raciocínio abstrato, volante e, sem a confinação da existência, permite volitarmos nas dimensões teológicas com mais funcionalidade e elegância ajudando a compor suas evidências.
O teólogo é indivíduo possuidor de maior capacidade para abstrair de forma bem diferenciada. Elucubrações sobre a vida, a arte, a alma e a essência humana são atributos de mentes preparadas para tal, por isso, um número restrito de pessoas possui essa capacidade mais desenvolvida.
Existe a particularidade inata à personalidade. Para que nós tenhamos mais chances de desenvolver essa habilidade, faz-se necessário estarmos o máximo de bem conosco mesmos e não governados pelas forças externas.
Para melhor amplificarmos esta habilidade, não é aceitável a preocupação excessiva com horário, afazeres sem fim, pressão intelectual com as rotinas domésticas em geral, ou com as necessidades que outras personalidades se desgastariam diariamente. Mentes ágeis, futuristas, mas também não impulsivas, e presentes no aqui agora da necessidade premente, sem, contudo, deixar-se afetar pela instantaneidade.
Tarefa fácil?
Não…. porém, não é impossível. Para a minoria privilegiada, transitar livremente nestas esferas imponderáveis é o comum. Para a maioria, este tipo de inteligência deve ser cultivado nos mínimos experimentos diários. A direção da visão teológica irá sendo governada pela consciência cada vez com mais regularidade até tornar-se sua natureza universal.
Prof.ª Eliete M M Fagundes