Quanta alegria, quanta esperança……milhares de farmacêuticos prontos para decidir se querem ser prescritores em Homeopatia. Lembro de uma figura com cargo estatal de liderança na área da farmácia me dizer: “Eliete, eu não posso prescrever, isso é impossível, nunca vai acontecer!”
O ato do Conselho Federal em liberar essa atividade na resolução interna é passo gigantesco. O avanço que poderá levar à categoria a médio ou longo prazo é algo que não é sonho apenas meu, seu, mas, de todos, indiscutivelmente. Como tudo na natureza, existem passos, escalas de evolução a serem percorridos e é o que esses profissionais iniciaram pela Homeopatia.
E que início! Começaram a contar “somente” com o apoio das memórias e das informações de todos os elementos conhecidos e desconhecidos do universo. Possuem como aliados, nada mais, nada menos do que a imensidão da antimatéria materializada através de suas mãos, em forma infinitesimal.
Sua batalha futura já está vencida: é questão de tempo! 20 anos? 30 anos? 50 anos?
Será o tempo até que tudo se rearranje!
Será o tempo até que como prescritores homeopáticos estejam seguros e que, assim, estendam a conscientização que alcançaram para o ramo da alopatia. Assim, lutarão pela necessidade da mudança das prescrições medicamentosas para doses em forma mais ponderal em todos os tratamentos à base de substâncias tóxicas que, na realidade, somente os farmacêuticos poderiam executar tais prescrições.
Antevejo com certas restrições e tristeza o caminho da alopatia no futuro em relação à homeopatia. Após tantos miasmas gerados na espécie humana – uns muito ruis e outros menos ruins- que fatalmente desviaram a conduta evolutiva de gerações e gerações, ela se curvará totalmente às leis e princípios universais da Homeopatia.
Sabemos ser esse caminho sem volta, pois tais leis são regentes de tudo antes mesmo da existência e do que virá a ser criado, pois possuem a chave das informações necessárias à materialização. E Deus? Sim, a mente de Deus é organizada e você acreditando ou não, esses padrões estão interconectados. Então, a indústria se guiará fabricando doses decimais para não gerar tantos maus efeitos, mas, em contrapartida, terá que estar mais atenta a similitude, o que será ótimo. Caso contrário, a catástrofe de adoecimentos humanos será sem medidas.
Remédios alopáticos nunca deixarão de existir, o que a indústria fará é isso: continuará seu caminho nas doses homeopáticas, mas sem ser exatamente homeopatia. Manterá inacessível a causa da doença, mas o organismo não terá mais tanta desorganização da energia vital, pois a patogenesia será em menor grau, desde que respeitados os princípios básicos.
Custei a entender as várias causas do porquê sempre foram tão contra nós, Homeopatas. Pois esta é a principal causa: Sabem do valor, da eficácia e eficiência dos métodos, mas querem a exclusividade da homeopatia; por isso tanta luta.
Os farmacêuticos farão toda a diferença nos passos dessa evolução. Poderão acelerá-la ou retardá-la. Poderão ajudar a conservar a verdadeira homeopatia Hahnemannianna, adaptada às nossas necessidades presentes sem, contudo, desvirtuá-la. “A busca da cura suave, rápida e duradoura”, como Hahnemann preconizou, é o mais importante. E também a busca incansável pela origem dos adoecimentos e o restabelecimento integral da saúde.
Professora Eliete MM Fagundes